Entre o Orgânico e o Sintético

GLITCH é um projeto de música eletrónica experimental que funde a organicidade da bateria acústica com a expressividade dos sintetizadores e das estruturas sonoras abertas. Criado pelo teclista Nuno Tavares e pelo baterista Ale Damasceno, este duo explora texturas eletrónicas e ritmos fragmentados, combinando improvisação com processamento de som em tempo real e a adição de poesia

O som de GLITCH nasce da interação espontânea entre a percussão e os sintetizadores, criando composições que se expandem entre densas camadas atmosféricas e explosões rítmicas. O uso de elementos eletrónicos imprevisíveis e manipulações sonoras ao vivo dá origem a uma música em constante transformação, oscilando entre ambientes etéreos e momentos de pura intensidade.

Nuno Tavares – Pianista, compositor, arranjador e produtor, com uma vasta carreira nacional e internacional, colaborando com nomes como José Mário Branco, Carlos Barretto,  João Barradas e The Black Mamba. A sua licenciatura em Composição contemporânea , bem como a sua experiência no universo jazz, define a sua abordagem nos sintetizadores e  privilegia camadas sonoras ricas e texturas em mutação.

Ale Damasceno – Baterista, doutorando em Artes Musicais e especialista em Performance, já trabalhou com artistas como Caetano Veloso, Gal Costa, Arnaldo Antunes e Jaques Morelenbaum. A sua percussão transcende o tradicional, incorporando técnicas expandidas e experimentação com processamento de som.

GLITCH é mais do que um concerto – é uma experiência sonora onde cada apresentação é única, explorando a fusão entre o acústico e o eletrónico, o ritmo e a abstração, o detalhe e a imersão.